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Uso excessivo do celular e suas consequências

DRA. Paloma Romão – Psicóloga

 

Uso excessivo do celular e suas consequências

O uso excessivo do celular pode causar um impacto na vida dos usuários, gerando o afastamento das pessoas do que chamamos de “mundo real”, contribuindo para o isolamento e consequentemente quadros ansiosos.

Partindo desse pressuposto, pode-se dizer que o excesso de tela pode ocasionar a nomofobia que é uma desordem emocional causada pelo medo de ficar sem o celular ou ser impedido de usá-lo por algum motivo, como a ausência de conexão com a internet ou bateria fraca.

As pessoas com a nomofobia ao se sentirem impedidas de ter acesso ao celular, podem apresentar sintomas físicos, como: falta de ar, ansiedade, tremores e até mesmo ataques de pânico. Isso acontece porque o celular ativa constantemente o sistema de recompensa, estrutura do cérebro que recebe as atividades prazerosas. Este estímulo recorrente é o que causa a dependência em um processo parecido com a atuação de drogas ilícitas. O indivíduo começa a ter uma preocupação excessiva em ficar conectado, e a cada novo like nas redes sociais gera uma sensação de prazer que a dopamina promove, transformando o hábito em vicio.

Um outro ponto importante a ser mencionado é que esta dependência ao celular pode ter relação com a busca por um sentido à vida, pois, o ser humano sempre está à procura de algo que de sentido a sua existência.

Para reduzir o tempo de tela é importante estabelecer limites claros e consistentes. Estabeleça horários específicos para acessar as redes sociais e aplicativos. Essa prática não apenas ajuda a diminuir distrações, mas pode ajudar a manter o controle sobre o tempo gasto com as redes sociais.

Você também pode fazer uso de aplicativos para bloquear o uso temporário do celular ou utilizar lembretes para te lembrar de fazer pausas durante o dia. Também é de extrema importância determinar um período de descanso digital antes de dormir, possibilitando que o seu cérebro desacelere e se prepare para um sono mais tranquilo. Além disso, vale salientar que nenhuma dependência é exclusivamente física, desta forma recomenda-se o tratamento psicológico para auxiliar na identificação dos fatores que estão desencadeando o vício e trabalhar em conjunto para superá-los.

 

 

DRA. Paloma Romão – Psicóloga

CRP 04/72011

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