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Trombofilias: quando o sangue coagula mais do que deveria

Dr. João Guilherme Martins Lusvarghi CRM – MG 63578 / CRM – SP 193884

Trombofilias: quando o sangue coagula mais do que deveria

As trombofilias são condições caracterizadas pela tendência anormal do sangue a formar coágulos (trombos), que podem obstruir veias ou artérias, trazendo sérios riscos à saúde. Essas alterações podem ser hereditárias, quando há mutações genéticas que afetam a coagulação, ou adquiridas, quando surgem ao longo da vida em decorrência de outras doenças ou fatores de risco.

Segundo o hematologista Dr. João Guilherme Martins Lusvarghi, os sintomas muitas vezes são silenciosos, mas podem se manifestar em situações graves:

  • Inchaço e dor nas pernas devido à trombose venosa profunda (TVP);

  • Falta de ar súbita e dor no peito, em casos de embolia pulmonar;

  • Abortos de repetição e complicações gestacionais, especialmente em mulheres com trombofilia;

  • Histórico familiar de eventos trombóticos precoces.

“O grande desafio das trombofilias é que, muitas vezes, o paciente não apresenta sintomas até o surgimento de um evento grave, como uma trombose. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental”, explica o Dr. João Guilherme.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito através de exames de sangue específicos, que identificam alterações na coagulação ou mutações genéticas relacionadas.

Quanto ao tratamento, o hematologista ressalta que ele é individualizado, de acordo com o perfil do paciente:

  • Uso de anticoagulantes (remédios que afinam o sangue) em casos de risco aumentado ou após um evento trombótico;

  • Acompanhamento especializado durante a gestação, para reduzir riscos maternos e fetais;

  • Mudanças no estilo de vida, como controle do peso, prática de exercícios e suspensão do tabagismo.

“O acompanhamento regular com um hematologista é essencial para prevenir complicações graves. Cada paciente precisa de um plano de tratamento específico, especialmente quando falamos de mulheres em idade fértil ou pessoas com histórico familiar de trombose”, reforça o especialista.

Atenção redobrada

As trombofilias não devem ser encaradas apenas como uma predisposição genética ou adquirida, mas como uma condição que exige monitoramento constante. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são capazes de garantir qualidade de vida e evitar complicações potencialmente fatais.

Dr. João Guilherme Martins Lusvarghi

CRM – MG 63578 RQE 48623

Graduado em Medicina pela Universidade de Uberaba (Uniube)

Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – RQE 48623

Residência Médica em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (HB-Famerp) – RQE 48624

Título de Hematologia e Hemoterapia pela Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) e Associação Médica Brasileira

Titulo de Medicina Paliatiava pela Associação Médica Brasileira (AMB) – RQE 65331

Responsável técnico das Agências Transfusionais da Irmandade do Hospital Santa Casa de Poços de Caldas e do Hospital Poços de Caldas

Pertencente ao corpo clínico do setor de Onco-Hematologia, Clínica Médica e Cuidados Paliativos Irmandade do Hospital Santa Casa de Poços de Caldas

Pertencente ao corpo clínico do setor de Hematologia do Hospital Poços de Caldas.

MAIS INFORMAÇÕES:

Edifício Unique – Av. Gentil Messías-Kitate, 240 – sala 224 – Vila Cruz,

Poços de Caldas, Poços de Caldas 37701528 – Em frente ao hospital da Unimed

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TELEFONE: 35 3114-1459

INSTAGRAM: @drjoaohemato

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