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Queda de cabelo

DRA. Laise Assunção Gusmão Dermatologista CRM: 60.805 RQE: 49372

 

Queda de cabelo

A queda de cabelo ou alopecia é uma das queixas mais comuns no dia a dia do Dermatologista.  É preciso fazer uma consulta detalhada para que se tenha o diagnóstico correto e se defina o melhor tratamento, já que é um quadro que afeta diretamente a qualidade de vida dos pacientes principalmente quando acomete mulheres.

Existem diversos tipos de alopecias, que se dividem em não cicatriciais (quando é possível que o fio volte a nascer) e cicatriciais (causa a perda definitiva do folículo piloso). Dentre as não cicatriciais, destaca-se a alopecia androgenética ou calvície. Ela pode acometer homens e mulheres e se define pela rarefação do couro cabeludo acarretada por fatores genéticos e hormonais.  Já o eflúvio telógeno consiste no aumento temporário da perda dos fios e tende a melhorar independente do tratamento de forma autolimitada. Outro tipo de alopecia que ocorre com frequência é a alopecia areata, uma doença genética que pode ter relação com fatores emocionais em que ocorre uma reação inflamatória na raiz do pelo gerando áreas de falha no couro cabeludo.

Para a definição do diagnóstico das alopecias de forma geral, é necessário que se tenha uma boa conversa com o paciente a fim de determinar as possíveis causas. Modificação no peso é um fator importante, já que a obesidade aumenta a transformação periférica de andrógenos levando a rarefação dos fios e dietas restritas para emagrecimento podem levar a deficiências protéicas e hormonais facilitando o aumento da queda. Doenças sistêmicas como hipo/hipertireoidismo ou anemias, cirurgias recentes, partos, abortos, menopausa, suspensão do uso do anticoncepcional, deficiência de ferro, infecções e alguns tipos de medicamentos também devem ser investigadas. Além disso, a baixa frequência nas lavagens, uso de produtos químicos como tinturas e alisamentos e também o uso de altas temperaturas como chapinhas e secadores facilitam a quebra e podem piorar o quadro.

Para complementar a história clínica, ainda pode-se contar com a ajuda de alguns exames feitos no momento da consulta. É o caso da tricoscopia, que é o uso de um aparelho chamado dermatoscópio, o qual incide uma luz específica sobre a pele para avaliar de forma ampliada e detalhada toda a haste do fio e o couro cabeludo, podendo detectar alterações não identificadas a olho nu.

Quanto ao tratamento, podem ser usados produtos tópicos como alguns tipos de shampoos específicos ou corticoides, bem como medicações orais como antiandrogênios, antibióticos, corticóides e até imunossupressores. Recentemente, tem-se realizado procedimentos como intradermoterapia e MMP, que seriam a infusão de medicamentos que estimulam o crescimento dos fios, e também tratamentos a laser. É muito importante diagnosticar precocemente, principalmente no caso das cicatriciais, e iniciar o tratamento por se tratar de um quadro que causa um grande impacto na qualidade de vida do paciente.

 

DRA. Laise Assunção Gusmão

Dermatologista

CRM: 60.805 RQE: 49372

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