fbpx
Início » Prevenção odontológica: Porque fazer?
Artigos Odontologia

Prevenção odontológica: Porque fazer?

Dra Lígia Maria Sato Carvalho Cirurgiã Dentista pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba – UNICAMP CRO-MG – 58.395

 

Por que fazer a prevenção odontológica?

 

A prevenção odontológica permite que problemas bucais sejam diagnosticados com antecedência, evitando problemas futuros. Ela também elimina riscos de desenvolvimento de cáries e tártaros, controla doenças periodontais e gengivais e auxilia na manutenção de dentes e gengivas saudáveis.

Durante a visita ao dentista, ele irá verificar se existe alguma alteração nos dentes, como cáries, tártaros, lascas ou manchas nos dentes e lesões na gengiva.

É muito comum que essas visitas incluam também uma limpeza. Por mais que se higienize a os dentes de forma adequada, a escovação normal não alcança determinadas áreas com a mesma eficiência que aparelhos odontológicos profissionais e, com o tempo, a tendência é que restos de alimentos passem a se acumular entre os dentes, o que pode levar ao aumento da placa bacteriana e infecções posteriores .A limpeza irá promover a remoção de tártaros e evitar que problemas mais graves afetem a saúde bucal.

 

 

Prevenção odontológica na infância

Mesmo antes da primeira dentição apontar, o bebê deve receber uma limpeza regular na gengiva e na língua. Para isso, basta usar uma gaze umedecida para retirar os resíduos de alimentos que possam infeccionar.

A partir do primeiro dente, é importante usar uma escova apropriada para bebês e pasta dental infantil. Neste momento, é fundamental que a criança se familiarize com os itens, para criar o hábito da limpeza.

 

Prevenção na adolescência

 

Para garantir a saúde bucal nessa idade, os adolescentes já devem ter assimilado uma rotina de limpeza bucal. Por isso, começar desde cedo é crucial, pois o aumento das responsabilidades e atividades tende a interferir nos cuidados preventivos.

O consumo frequente de alimentos com alto teor de açúcar e gorduras saturadas aumenta nessa idade. Dessa maneira, os dentes podem ficar seriamente danificados, se a higienização correta não for feita.

O uso de aparelhos ortodônticos para corrigir desvios na arcada dentária também são comuns na adolescência.  Portanto, é preciso ter ainda mais atenção com a limpeza, para não deixar resíduos de alimentos presos na armação metálica.

Além disso, entre 16 e 20 anos, os dentes sisos começam a apontar e podem provocar dores e incômodo. O acompanhamento com um cirurgião-dentista é essencial para avaliar se será necessária a retirada desses dentes.

 

Prevenção na fase adulta

 

Os desgastes naturais começam a aparecer nesta fase e as mudanças hormonais mostram suas consequências. Além disso, alimentos com altos níveis de acidez provocam hipersensibilidade, pois aceleram a corrosão do esmalte dos dentes. Dessa maneira, é importante consultar um dentista, nesses casos, para evitar o incômodo e prevenir possíveis consequências.

A gravidez, por exemplo, pode afetar a boca das mulheres, pois deixa a gengiva suscetível a inflamações. Ou seja, é um momento de redobrar a atenção e informar ao dentista, para evitar quaisquer problemas bucais. Da mesma forma, a diminuição no nível de hormônios devido à menopausa pode afetar a saúde bucal feminina. Nesse sentido, pode haver uma redução na produção de saliva e alterações gengivais.

Além disso, pessoas que apresentam bruxismo podem sentir fortes dores de cabeça, desgaste dentário e perdas ósseas. O problema é causado por estresse e ansiedade, condições que são, sem dúvida, comuns na rotina adulta.

A saúde bucal do idoso é um reflexo dos hábitos adquiridos ao longo da vida. Entretanto, seguindo corretamente uma rotina de limpeza, é possível chegar à terceira idade com dentes saudáveis e íntegros.

Nessa fase, as papilas salivares diminuem e, como resultado, a produção de saliva diminui. Essa condição pode ser, inclusive, ampliada, em função da utilização de medicamentos. A xerostomia, de fato, acomete grande parte dos idosos e prejudica a fala, a alimentação, e causa mau-hálito. O ideal é que as idas ao dentista aconteçam regularmente, com um intervalo máximo de seis meses para pacientes que não estejam realizando outro tratamento odontológico e a cada quatro meses para pacientes com doença periodontal crônica e crianças em controle de atividade de cárie.

 

 

Dra Lígia Maria Sato Carvalho

Cirurgiã Dentista pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba – UNICAMP

CRO-MG – 58.395

Poços de Caldas – Av Champagnat, 863, sala 205

Tel 35 37221368

Comentar

Clique aqui para comentar