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Pessoa explosiva e agressiva tem tratamento?

Dra. Corina Camacho MÉDICA • CRM/MG 54950

 

Pessoa explosiva e agressiva tem tratamento?

 

O transtorno explosivo intermitente é considerado um transtorno mental, assim como depressão, ansiedade, bipolaridade e vários outros. É determinado pela incapacidade de o ser humano gerir os impulsos agressivos, acarretando ataques de fúria.

Quando o indivíduo está em crise, costuma gritar, quebrar objetos, xingar, ficar violento, chorar, ficar perturbado. Quando a situação passa, se sentem envergonhados, depressivos e angustiados. Tudo isso ocorre por diferentes razões:

Explosões leves: ameaças, gestos obscenos, xingamentos, agressão física sem lesão corporal, geralmente duas vezes na semana em um trimestre;

Explosões severas: destrói sua casa, trabalho, provoca lesões corporais em outras pessoas em um tempo de um ano por motivos que não fazem sentido. Muitas vezes, amigos e familiares não entendem o que está acontecendo e consideram o doente uma pessoa ignorante, de “pavio curto”.

Nem sempre o diagnóstico do problema é fácil. Os psiquiatras precisam considerar o histórico do paciente e os relatos de seus familiares. Também são avaliados pelo profissional de medicina sintomas como:

ataque de raiva;

agressão física e verbal;

irritabilidade e impaciência;

reações descontroladas que causam a destruição de objetos;

aumento dos batimentos cardíacos;

impulsividade;

tensão muscular;

descontrole emocional;

tremores pelo corpo;

enxaqueca;

sudorese.

 

O que causa esse transtorno?

As causas desses ataques não são conclusivas, no entanto existem fatores que desencadeiam os distúrbios para que o paciente fique furioso, por exemplo:

Fatores ambientais: pessoas com esse diagnóstico costumam vir de famílias ou ambientes agressivos e consideram tal atitude normal;

Fatores genéticos: há outros indivíduos com os mesmos sintomas;

Fatores biológicos: a baixa produção de serotonina, o hormônio que traz prazer, felicidade, bem-estar, também desencadeia as crises.

 

Qual é o tratamento para esse transtorno?

O transtorno explosivo intermitente tem controle, porém não cura. Assim, o paciente precisa realizar acompanhamento psicológico a fim de se conhecer e aprender a controlar seus impulsos e a lidar com gatilhos para as crises.

Terapia

O psicólogo ensinará ao paciente como identificar situações que provocam sua fúria, de que forma isso pode ser evitado, e como controlar a intensidade dos ataques. Dessa maneira, o indivíduo terá mais autoconhecimento e autonomia, primará pela sua qualidade de vida e pela estabilidade emocional para ver sua existência prosperar com a terapia.

Medicamentos

Os medicamentos mais utilizados no TEI são os antidepressivos e os ansiolíticos. Eles têm o objetivo de estabilizar o emocional e os impulsos. Todavia, também são empregados antiepiléticos, estabilizadores de humor, antipsicóticos e betabloqueadores. Eles auxiliam na maioria dos casos.

 

Dra. Corina Camacho

MÉDICA • CRM/MG 54950

Graduação em Medicina pela Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS – Alfenas, MG (2011)

Residência médica na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto com ênfase em Psiquiatria – 2012

(35)3722-2461

Instagram: @dra.corinacamacho

Endereço: Pça. Francisco Escobar, 201, Térreo – Conjunto 3 e 4 – Poços de Caldas – MG

Em frente ao ambulatório da Santa Casa

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