Daniela Gonçalves CRM-MG 41087 / RQE 35081 – Endocrinologista Pediátrica
Colesterol na Infância colesterol infantil
As complicações do Colesterol elevado nos adultos já são bem conhecido, com a formação das placas de aterosclerose, responsáveis pelas doenças cardiovasculares, Infarto e AVC (“derrame cerebral”). Porém, nos últimos anos, essa preocupação tem se estendido à faixa pediátrica, pois sabe-se que esse processo pode já se iniciar na infância, com evolução silenciosa. colesterol infantil
Hoje, devido ás mudanças de hábitos alimentares e sedentarismo, a obesidade e colesterol infantil tem aumentado assustadoramente, e as alterações de Colesterol e Triglicérides é cada vez mais frequente.
Além da obesidade, há outras doenças que cursam com alteração de colesterol na infância: Diabetes, Hipotireoidismo, Síndrome Nefrótica, Insuficiência Renal Crônica, Lupus Eritematoso Sistêmico, Deficiência de Hormônio de Crescimento, Infecção por HIV. O uso crônico algumas medicações também podem ocasionar hiperlipidemia, como Carbamazepina, Acido Valproico e Corticóides.
Segundo a Diretriz Brasileira para a prevenção de Aterosclerose na Infância e adolescência, a triagem de dislipidemias deve ser feita em todas as crianças a partir dos 10 anos de idade, com dosagem de Colesterol Total em jejum.
Em crianças abaixo dessa idade, é importante solicitar perfil lipídico em casos de história familiar importante de doenças cardíacas e dislipidemia. Crianças com doenças renais, diabetes ou HIV também devem ser investigadas.
O colesterol é dividido em “Colesterol Bom” ( HDL) e “ Colesterol Ruim” ( LDL), e o ideal é ter níveis de HDL mais altos e LDL mais baixos. Os valores de referência para crianças são diferentes para crianças e adultos.
A prevenção é sempre o melhor remédio, e deve iniciar ao nascimento, com o Aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idade.
A introdução dos alimentos complementares deve ser balanceada, evitando alimentos industrializados e estimulando o consumo de legumes, hortaliças e frutas.
Em crianças maiores, mesmo nos lanches ou períodos de lazer, procurar oferecer alimentos saudáveis, evitando doces, guloseimas e salgadinhos.
Estimular a prática de atividades físicas desde a infância, diminuindo o períodos de televisão, vídeo-game ou computador.
O tratamento inicial é sempre a mudança dos hábitos alimentares, diminuindo carnes gordurosas, laticínios, óleo, alimentos industrializados e bolachas recheadas, acompanhado de aumento da prática de atividades físicas.
O tratamento medicamentoso fica reservado para casos de hipercolesterolemia e/ou hipertrigliceridemia persistentes, sem resposta ao tratamento conservador, ou em crianças acima de 6 anos de idade, associado a fatores de risco.
Dra. Daniela Gonçalves
CRM-MG 41087 / RQE 35081
Endocrinologista Pediátrica
Título de Especialista em Pediatria e de Atuação em Endocrinologia Pediátrica
Especialização em Endocrinologia Pediátrica pelo Instituto da Criança – USP-SP
Atendimentos individualizados em Poços de Caldas e atendimento On-line.
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