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Epilepsia: entenda, reconheça e viva sem medo

Dra. Caíssa Bezerra da Andrade Médica Neurologista CRM-MG: 58887 RQE: 38595
Dra. Caíssa Bezerra da Andrade Médica Neurologista CRM-MG: 58887 RQE: 38595

Epilepsia: entenda, reconheça e viva sem medo

O que é epilepsia?

A epilepsia é caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis. A crise epiléptica é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se.

É mais comum do que se imagina: cerca de 1 a 2 em cada 100 pessoas têm epilepsia. A boa notícia é que, com o tratamento adequado, a maioria dos pacientes pode levar uma vida normal, ativa e saudável.

Dra. Caíssa Bezerra da AndradeMédica Neurologista

CRM-MG:   58887      RQE: 38595
Dra. Caíssa Bezerra da Andrade
Médica Neurologista
CRM-MG: 58887 RQE: 38595

 

O que acontece durante uma crise?

As crises epilépticas ocorrem por uma descarga elétrica anormal no cérebro. Isso pode levar a:

  • Convulsões: movimentos involuntários, rigidez muscular, perda da consciência.
  • Ausências: a pessoa “desliga” por alguns segundos, parecendo distraída.
  • Sensações estranhas: como cheiro inexistente, confusão repentina ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo.
  • Nem toda crise é igual. Algumas duram poucos segundos, outras alguns minutos. Por isso, é essencial observar e descrever bem os episódios para o médico.

O que causa a epilepsia?

Há várias causas possíveis, incluindo:

  • Lesões cerebrais (por trauma, AVC, infecção).
  • Alterações genéticas.
  • Tumores ou malformações. Em muitos casos, não se encontra uma causa específica — e isso não significa que o tratamento será menos eficaz.

Como é feito o diagnóstico?

  • O neurologista avalia a história clínica e pode pedir exames como:
  • Eletroencefalograma (EEG) – que registra a atividade elétrica cerebral.
  • Ressonância magnética – para investigar possíveis alterações no cérebro.
  • O diagnóstico correto é essencial para escolher o melhor tratamento.

A epilepsia tem tratamento?

Sim! O tratamento é feito com medicamentos anticonvulsivantes, que controlam as crises em cerca de 70% dos casos. Em alguns casos específicos, pode-se considerar outras abordagens, como cirurgia, por exemplo. É fundamental tomar a medicação corretamente, não interromper o uso sem orientação

médica e fazer o acompanhamento regular com o neurologista.

Dicas para conviver bem com a epilepsia

  • Evite fatores que podem provocar crises: noites mal dormidas, estresse excessivo,
  • jejum prolongado ou consumo de álcool.
  • Informe amigos e familiares sobre o que fazer em caso de crise.
  • Não dirija sem liberação médica.
  • Pratique atividades físicas com segurança, respeitando suas limitações e sempre com orientação.

Como agir diante de uma crise?

  1. Mantenha a calma.
  2. Deite a pessoa de lado, para evitar que ela engasgue.
  3. Proteja a cabeça com algo macio.
  4. Não coloque nada na boca.
  5. Se a crise durar mais de 5 minutos, for a primeira crise da vida da pessoa, estiver associada a ferimentos ou a pessoa apresentar dificuldade para respirar, chame ajuda médica (SAMU – 192).

Uma vida possível, com autonomia e dignidade

Ter epilepsia não significa perder a liberdade ou viver com medo. Com informação, tratamento e acolhimento, é possível estudar, trabalhar, praticar esportes e ter uma vida normal.

Se você ou alguém próximo tem epilepsia, saiba que não está sozinho. Converse com seu médico, tire dúvidas e compartilhe informações seguras. O conhecimento é um dos melhores remédios contra o preconceito.

Mais informações:

Dra. Caíssa Bezerra da Andrade

Médica Neurologista

CRM-MG:   58887      RQE: 38595

Whats App: (35) 9 9942-4000

Instagram: @caissa.neurologista

Site: www.dracaissaneurologia.com

Clínica DC

Av. Gentil Messias Kitate 240, sala 122. Edifício Unique.

Vila Cruz – Poços de Caldas

FORMAÇÃO MÉDICA

– Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Estágio em Neurologia pela Universidade de Florença, Itália.

– Residência Médica em Neurologia no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora (UFJF), com complementação na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

– Especialização em Neurologia Cognitiva e Comportamental, e em Distúrbios do Movimento no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

– Mestrado em Neurociências na UFMG, integrando a equipe de Neurologia Cognitiva do Hospital das Clínicas da UFMG.

Atualmente, é professora de Semiologia Neurológica na PUC-MG e atende em sua clínica em Poços de Caldas.

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