Bárbara Paiva mostra como a menopausa pode ser vivida com leveza
Aos 45 anos, a ginecologista Bárbara Paiva tornou pessoal a missão de informar, acolher e orientar mulheres que chegam ao seu consultório com sinais difusos de cansaço, alterações de humor, pele e libido. “Eu mesma comecei a sentir a transição da menopausa aos 42 anos. Não é só onda de calor. A pele muda, o cabelo perde brilho, a memória oscila e o corpo inteiro sente”, explica. O olhar integral, que combina ciência e escuta, guia sua rotina em Poços de Caldas (MG), onde ela atua com ênfase em saúde hormonal, prevenção e ginecologia regenerativa funcional.
Trajetória que nasce do cuidado em família
A vocação de Bárbara surgiu cedo, por volta dos 12 anos, quando a mãe enfrentou uma hemorragia que levou à histerectomia. O cuidado próximo, acompanhado por um tio ginecologista, marcou sua escolha pela medicina.
“Eu passava a noite no hospital com a minha mãe e entendi que era ali que queria estar: cuidando de mulheres em todas as fases da vida”, relembra. Na formação, ela escolheu ginecologia e obstetrícia – pois gosta de consultório e também de cirurgia. “A especialidade me permite estar com a paciente no dia a dia e, quando preciso, atuar no hospital”, comenta.
Com o tempo, a própria experiência corporal a levou a reposicionar a prática clínica. “Eu amo obstetrícia, mas quando comecei a sentir os sintomas da transição, percebi que muitas pacientes vivem a mesma fase sem nomear o que acontece. Decidi focar em saúde hormonal e no que chamo de deixar tudo em nível ótimo, não apenas ‘bom’”, diz.
A meta da médica é clara: qualidade de vida agora e no futuro. “Não basta viver muito, eu quero que a paciente viva bem. Os 40 e 50 de hoje caminham para os 90 e 100”, afirma.
Menopausa sem tabu e com informação de qualidade
Entre os temas mais frequentes está o medo da reposição hormonal e o mito de que causa câncer. “Isso nasce de um estudo antigo com hormônios sintéticos e metodologia falha. Hoje trabalhamos com moléculas idênticas às do organismo e com critérios”, afirma.
Ela destaca a chamada “janela de oportunidade”, período indicado para a reposição — até dez anos após a última menstruação ou antes dos 60. “Nesse período, a reposição pode proteger coração, ossos e cognição, além de devolver energia e libido. É sempre individualizado e seguro quando bem indicado”, explica.
Para a médica, a testosterona também integra esse cuidado. “Não é hormônio só masculino. A mulher precisa dele para energia, memória, libido e massa muscular. A diferença está na dose adequada para o feminino”, orienta. A regra, porém, é avaliar caso a caso. “Há contraindicações, como fase ativa de câncer, e situações que exigem cautela. Segurança e acompanhamento vêm primeiro.”
Integrar corpo, mente e rotina para prevenir doenças
Bárbara adota uma abordagem que une ginecologia tradicional e princípios integrativos. “O intestino é nosso segundo cérebro. Se está inflamado, o corpo inteiro sofre. Sono ruim, compulsão por doces, estufamento e oscilação de humor dão sinais dessa inflamação”, diz. O estilo de vida entra como eixo terapêutico. “Eu primeiro entrego energia para a paciente; depois, junto com ela, ajusto alimentação, sono e atividade física. É degrau por degrau.”
A obesidade aparece como preocupação recorrente. “Tecido adiposo produz estrogênio e desequilibra o eixo hormonal. Não existe ex-obeso, assim como não existe ex-hipertenso. É condição crônica, precisa acompanhamento e estratégia para perder gordura preservando músculo”, pontua.
Ginecologia regenerativa e funcional
Quando a conversa chega à saúde íntima, Bárbara mostra que o tema vai além da estética. “A mucosa vaginal perde hidratação e elasticidade na transição da menopausa. Pode causar dor nas relações, microfissuras, infecções urinárias de repetição e perda urinária ao espirrar ou tossir”, descreve.
A medicina, no entanto, oferece tratamentos que podem auxiliar as mulheres, como tecnologias e protocolos atuais que ajudam a recuperar colágeno, hidratação e conforto. “É funcional antes de tudo. Quando devolvemos elasticidade e lubrificação, melhoramos dor, sensibilidade e segurança”, diz. O efeito, segundo ela, se reflete na vida sexual e na autoestima: “É preciso se sentir bem por dentro e por fora.”
ENDEREÇO : RUA PARAÍBA 49 SALA 101 SAN DOMENICO
Poços de Caldas – MG
TEL (35) 3721-0957
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DRA BARBARA PAIVA
CRM-MG 42930 – RQE 25561
MÉDICA FORMADA EM 2005 PELA UNIVERSIDADE DE BARBACENA- FUNJOB
RESIDENCIA MEDICA EM GINECOLOGIA E OBSTETRICIA NO HOSPITAL ODILON BEHRENS EM BELO HORIZONTE
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