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Diferença entre depressão e tristeza

Dra. Corina Camacho MÉDICA • CRM/MG 54950

 

Diferença entre depressão e tristeza

 

Muitas pessoas utilizam o termo ‘depressão’ ou ‘estar depressivo’ a estados emocionais passageiros de tristeza. No entanto, essa expressão é inadequada tendo em vista a seriedade do transtorno depressivo e tudo  o que ele representa.

Ao contrário da depressão, a tristeza é um sentimento natural e através do qual sentimos as perdas ou sofrimentos e resinificamos determinadas memórias, a fim de superar algum episódio específico.

Ou seja, no caso da tristeza existe uma causa, como uma perda importante para a gente, como alguém que amamos ou até mesmo o emprego. Sobre isso, há um processo de luto que é natural, em que misturam-se boas lembranças às tristezas em ondas de sentimentos que vão e vem e que passam após algum tempo.

Além disso, a tristeza parece ser o sentimento mais duradouro, pois quando algo nos deixa feliz, rapidamente voltamos ao estado natural, mas quando ficamos tristes, levamos mais tempo para superar.

Justamente por isso, devemos entender que a tristeza é um sentimento passageiro, ou seja, sua duração deve ser de dias e não semanas, caso contrário, acende-se um sinal de alerta, onde a apatia, desesperança, indiferença e desgosto podem surgir e permanecer de modo a que surja uma depressão.

 

O que é depressão?

A depressão é um transtorno mental que afeta quase 10% da população mundial e caracteriza-se por sentimentos constantes de tristeza profunda, apatia, perda de interesse em atividades antes prazerosas por um período considerável de tempo – no mínimo duas semanas.

É uma doença séria que precisa de tratamento, pois afeta consideravelmente a vida social e profissional do indivíduo, prejudicando suas relações e capacidade para o desenvolvimento de tarefas simples.

Além disso, a depressão pode ajudar a desencadear ou potencializar outros problemas de saúde de ordem física, agravando ainda mais o quadro geral.

Os problemas de sono estão diretamente ligados à depressão, seja pelo seu excesso ou a falta dele e essa atividade é essencial para a manutenção das atividades diárias do organismo.

 

Quais os sintomas de depressão?

Os sintomas de depressão podem ser bem variados e podem se apresentar da seguinte forma:

Apatia

Perda de interesse por atividades que antes davam prazer

Problemas de concentração e memória

Sensação de falta de energia

Baixa autoestima

Sentimento de culpa

Perda da libido

Irritabilidade e ansiedade

Pensamentos de morte ou suicídio

Alterações no sono (insônia ou sonolência excessiva)

Alterações para mais ou para menos no apetite

De modo geral, a depressão é caracterizada quando dois ou mais desses sintomas persistem por mais de duas semanas, acendendo um alerta para a busca imediata de ajuda, no caso, um psiquiatra.

Como é feito o diagnóstico?

O psiquiatra é o médico responsável pelo diagnóstico da depressão. Em uma consulta, ele conversará abertamente com o paciente sobre a sua vida e os acontecimentos. Com base nos relatos trazidos, o psiquiatra pode sugerir a realização de alguns exames para saber se a origem da depressão pode ser de ordem hormonal, por exemplo. Da mesma forma, indicará o melhor tratamento para o seu caso.

O médico psiquiatra considera o grau da depressão para escolher o melhor tratamento, já que a doença pode se manifestar de modo leve, moderado ou grave.

 

Como é o tratamento da depressão?

O tratamento da depressão vai depender da intensidade da depressão que a pessoa está enfrentando, mas de modo geral, o tratamento conta com dois grandes aliados: os antidepressivos e a psicoterapia.

 

Dra. Corina Camacho

MÉDICA • CRM/MG 54950

Graduação em Medicina pela Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS – Alfenas, MG (2011)

Residência médica na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto com ênfase em Psiquiatria – 2012

(35)3722-2461

Instagram: @dra.corinacamacho

Endereço: Pça. Francisco Escobar, 201, Térreo – Conjunto 3 e 4 – Poços de Caldas – MG

Em frente ao ambulatório da Santa Casa

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