Diagnóstico precoce de tumores pulmonares aumenta as chances de cura
O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil (sem contar o câncer de pele não melanoma). É o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade. Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão. O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.
O cigarro é, de longe, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Porém, exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos (asbesto, sílica, urânio, cromo, agentes alquilantes, radônio entre outros), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão favorecem ao desenvolvimento desse tipo de câncer.
O câncer não tem uma causa única. Existem diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas), sendo que estes fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao surgimento do câncer. Cerca de 80% a 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas. Assim, a prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a doença.
O risco de ocorrência do câncer de pulmão e de morte pela doença aumenta quanto maior a intensidade da exposição ao tabagismo. A mortalidade por câncer de pulmão entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior.
Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado, por isso medidas preventivas e acompanhamento médico regular são fundamentais. Como o tabaco continua sendo o principal fator de risco para câncer de pulmão, a prevenção concentra-se em evitar e parar de fumar. Outras medidas de prevenção incluem evitar a exposição a agentes químicos, presentes em determinados ambientes de trabalho.
A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.
Apesar dos avanços em nossa compreensão do risco, desenvolvimento, controle imunológico e opções de tratamento para câncer de pulmão, ele continua sendo a principal causa de morte por câncer. Só em 2019, houve 29.354 mortes por câncer de pulmão, sendo 16.733 homens e 12.621 mulheres. Isso mostra a importância global da doença e necessidade do rastreamento precoce de pessoas com fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão.
“O câncer de pulmão é uma triste realidade entre os brasileiros, mas com a prevenção e diagnóstico precoce podemos ter maiores chances de cura. É recomendado, pelo menos, uma consulta anual com pneumologista para check-up ou procurar um especialista ao perceber dor torácica sem causa aparente, tosse prolongada, escarro com sangue ou falta de ar persistente.”
Dra Maria Olivia Ferreira Gouvea,
CRM/MG 64.140 / PNEUMOLOGISTA
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