Obesidade Infantil

Definindo obesidade

É uma patologia classificada por um excesso de peso corporal, onde o em crianças fica caracterizado quando o IMC está acima do percentil 85, de acordo com a Organização Mundial Da Saúde (OMS). Para saber se a criança está dentro desse quadro, os profissionais da área da saúde necessitam avaliar a criança aferindo seu peso e altura, onde tendo esses valores em mãos, é possível definir se esse quadro patológico está ou não estabelecido. A obesidade é uma doença multifatorial, envolvendo genética, quadros metabólicos, nutricionais, socioeconômicos, culturais, psicológicos e os hábitos de vida

Prevalência em crianças

Em 2010 a OMS mostrou que mais de 42 milhões de crianças com idade inferior a 5 anos estavam acima do peso, sendo 35 milhões estando alocadas em países em desenvolvimento, e 92 milhões de crianças estavam entrando na classe de sobrepeso, podendo migrar para obesidade. Esses números aumentaram de 4,5% em 1990 para 6,7% em 2010, e de acordo com o estudo esse número chegou em 12,1% no ano de 2020, representando o número de crianças com o quadro de obesidade infantil. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um aumento no número de crianças acima do peso, na faixa etária dos 5 aos 9 anos de idade. Em crianças do sexo masculino, o valor foi de 4,1% em 1989 para 16,6% em 2009 enquanto no público feminino, esse valor foi de 2,4% em 1989 para 11,8%.

O que a obesidade pode causar?

Essa patologia está associada ao acometimento do aumento de chances de seus portadores desenvolverem hipertensão arterial sistêmica (HAS – pressão alta), aterosclerose coronariana (formação de placas de gordura em veias e artérias), diabetes melito tipo 2, síndrome do ovário policístico (SOP), apneia obstrutiva do sono e problemas psicológicos.

Papel do Nutricionista

O nutricionista materno infantil, é o profissional habilitado para elaborar uma estratégia dietética que irá visar o tratamento da obesidade que acomete a criança, de acordo com suas necessidades energéticas, além de proporcionar informações verídicas e de qualidade embasadas cientificamente, indo além de especulações e suposições, que auxiliam os pais a lidarem com fatores que podem acometer a criança durante o tratamento como: vontade de comer doces, fome oculta, vontade excessiva de doces, horários para refeições, o que comer nessas refeições, tudo isso considerando a quantidade ideal para que a criança possa ter a perca do excesso de gordura e sair do quadro de risco que acomete parte da população, e nesse caso específico, as crianças.