Nutrição e Autismo

Sempre acreditei que poderíamos mudar nossa saúde através dos alimentos. Podemos construir e traçar nossa história no caminho da saúde ou doença. Com aumento dos estudos na área neurocomportamental, aumento do dos diagnósticos de transtornos mentais, principalmente quando o diagnóstico bate a nossa porta, senti meu chamado e voltei meus estudos e minha vida para auxiliar famílias e pessoas para que consigam alcançar seu potencial máximo de desenvolvimento e não ficarem reféns de comorbidades associadas aos transtornos e doenças mentais.

Nutrição e Autismo

Não existe um protocolo de atendimento nutricional para o autismo. Existe uma pessoa apresentando queixas, sintomas, dificuldades e necessidades que precisam ser ouvidas, investigadas e tratadas.

A seletividade alimentar, alergias, intolerância e sensibilidades alimentares, alterações no sistema gastrointestinal, constipação, diarreia, disbiose, dificuldade de absorção de nutrientes, polimorfismos entre outros são realidades recorrentes na vida de pessoas atípicas. Porém é importante lembrar que se tratam de Comorbidades recorrentes e relacionadas aos transtornos mentais, e que muitas vezes acabam não sendo tratadas de forma adequada por serem consideradas como inerentes do transtorno.

Em uma analogia costumo dizer que de nada adianta ter um carro muito potente se colocarmos como combustível água, sem dúvidas que com o combustível correto o carro poderá demonstrar sua potência.

Quando a pessoa é olhada de forma integrativa as comorbidades associadas são tratadas, as deficiências nutricionais corrigidas, e é seguido um plano alimentar direcionado e adequado às necessidades individuais, conseguimos que aquela criança ou adulto aproveite seu potencial máximo de desenvolvimento e melhore significativamente sua qualidade de vida.