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Foi Enxaqueca ou um AVC?

Dr. Pedro Fernando Scanapieco Filho CRM-MG 41013

 

Foi Enxaqueca ou um AVC?

 

Ter enxaqueca com aura (dor de cabeça aguda com visão turva ou embaçamento nas bordas) aumenta em três vezes o risco de a pessoa sofrer um AVC. Inclusive, ela foi reconhecida como fator de risco para eventos do tipo em revisões de estudos feitas há pelo menos dez anos.

Nem sempre o AVC vem acompanhado de sintomas como paralisia de um dos lados da face, boca caída, dificuldade de falar, perda de coordenação. Tudo vai depender do território atingido — nesse caso especifico, onde atinge a visão acompanhado de enxaqueca, a região afetada é a occipital, responsável pelo campo visual, por isso a perda da visão periférica.

O território mais comumente atingido é o irrigado pela artéria cerebral média, responsável pela irrigação da parte motora. Por isso, as pessoas estão mais acostumadas aos sintomas relacionados aos movimentos

Uma das formas de acender o sinal de alerta é aprender a identificar a duração do episódio da aura. Em geral, a aura clássica é caracterizada por distúrbios temporários que incluem alterações visuais, visão turva com presença de brilhos, luzes e manchas que podem se locomover no campo visual do paciente.

Ela costuma anteceder a dor de cabeça e dura de cinco a 60 minutos — raramente passa disso. A aura desaparece quando a dor cessa e, com ela, somem os distúrbios visuais.

Se o paciente chega num consultório ou num pronto-socorro relatando uma alteração visual aguda é preciso investigar e ele necessariamente deve ser submetido a um exame de imagem para o diagnóstico correto.

A melhor maneira de prevenir é fazer o acompanhamento com um neurologista para um tratamento profilático, que evite a ocorrência da crise de enxaqueca

 

COMO É FEITO O DIAGNOSTICO?

 

O AVC pode ser isquêmico (quando ocorre o bloqueio da circulação do sangue em determinada região do cérebro) ou hemorrágico (quando há o rompimento de um vaso cerebral).

O primeiro exame para determinar o que está acontecendo é a tomografia computadorizada, sendo a mais rápida, diferenciando o AVC isquêmico do hemorrágico – o que é essencial para determinar a conduta do tratamento. Em seguida, dependendo da necessidade, é feita a ressonância magnética para confirmação ou não do AVC.

No caso de um AVC isquêmico, se o paciente procurar atendimento nas primeiras quatro horas e meia após o início dos sintomas, é possível reverter o quadro por meio de um procedimento endovenoso.  Em até 24 horas após os sintomas, a depender do caso, é possível fazer um procedimento por cateterismo para retirar o coágulo.

Por isso, é tão importante que os pacientes saibam identificar os sinais de que há algo de errado, pois quanto mais cedo procurar ajuda, menor a chance de restarem sequelas.

 

 

Dr. Pedro Fernando Scanapieco Filho

CRM-MG 41013

Neurorradiologia Intervencionista

Especialista em tratamento cirúrgico de doenças neurológicas na coluna vertebral, nervos periféricos, lesões cerebrais.

Neurocirurgia

MAIS INFORMAÇÕES:

Poços de Caldas – Rua: Paraíba n°49 Sala 208

Ed. San Domenico – Centro

Poços de Caldas – MG

Tel: (35) 3014-2449

 

 

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