Pedra nos rins, a dor do parto que atinge homens e mulheres.
O cálculo renal acomete 15% dos homens e 8% das mulheres em todo o planeta. A dor causada pela cólica de rins, devido ao surgimento do cálculo, é uma das piores que o ser humano pode sentir. Muitas vezes o paciente só descobre que possui cálculo renal depois da crise de cólicas. Segundo o urologista Alcides Mosconi Neto, pessoas que já sofreram de cálculo renal têm 50% chance de ter novamente.
“A pedra nos rins tem uma grande influência hereditária, se seus pais tiveram, você provavelmente terá formação de cálculo renal. Uma das grandes causas de seu surgimento é o baixo consumo de água e geralmente é detectado quando a pessoa atinge os 30 anos de idade podendo acometer, com baixa incidência, adolescentes e jovens”, explica o Urologista Alcides Mosconi Neto.
Essa patologia causa muita dor deixando a pessoa incapaz de exercer as atividades quando sofre das crises de cólicas renais. “Geralmente quando o cálculo se forma a pessoa mal consegue andar, fica suspensa de suas atividades normais e acaba tendo que recorrer a prontos socorros com quadros de dor aguda, sendo ela semelhante a dor do parto da mulher. As complicações do cálculo renal são raras, mas muito graves, podendo levar o paciente a um quadro de insuficiência renal”, alerta o cirurgião.
Sendo diagnosticado com esse problema, o cálculo pode ser expelido naturalmente pelo organismo. “Mesmo com o quadro de dor estabilizado, nós precisamos realizar exames e avaliar, pois muitas vezes o cálculo pode machucar os canais por onde passou, sendo necessário o uso de anti-inflamatórios e antibióticos. Mas tudo depende do tamanho e da localização do cálculo para definirmos qual o melhor tratamento e técnica”.

“Nos casos cirúrgicos, quando o cálculo não pode ser expelido pela urina, devido ao seu tamanho ou localização, nós medicamos o paciente para interromper a dor aguda e realizamos exames. Depois disso, vamos recorrer às novas tecnologias para remoção do cálculo, como litotripsia transureteroscópica flexível, para remover cálculos de até dois centímetros. Nesse quadro, fazemos a cirurgia pelas vias normais, sendo essa técnica minimamente invasiva com sucesso de até 95%. Esse procedimento geralmente é feito sem cortes acessando uretra, ureter até chegar ao rim e remover o cálculo. Já para cálculos maiores que dois centímetros, o tratamento é nefrolitotripsia percutânea, onde fazemos um pequeno orifício nas costas entramos no rim com o auxílio de uma câmera, quebramos os cálculos e os removemos. O procedimento é bastante comum, faço isso todos os dias que atendo no centro de referência da saúde do homem, em São Paulo”.
Ao contrário do que muitos pensam, é possível retardar a formação de cálculo renal e até evitar sua formação. “Uma vez que a pessoa sofreu de uma crise dessas, ela deve procurar o urologista e realizar alguns exames. Para evitar esse problema, sabemos que alguns alimentos cítricos protegem os rins da formação de calculo renal como abacaxi, limão e laranja. Então orientamos o paciente a ter uma dieta rica desses alimentos e beber bastante água”.
Dr. ALCIDES MOSCONI NETO
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Formado em medicina pela UNB – Universidade de Brasília em 2000
Especialização em Urologia em São Paulo pelo Centro de Reverência do Homem – Hospital Brigadeiro -2003 a 2006
Fellow em Urooncologia, equipe professor Miguel Srougi 2007 – 2008 – Hospital Sírio Libanês / Hospital das Clínicas USP
Doutor em Urologia pela USP SP – 2011
Título de Especialista em Urologia SBU, Sociedade Brasileira de Urologia e AMB, Associação Médica Brasileira.
Membro da AUA, American Urological Associat
Membro da ISSM Sociedade Internacional de Medicina Sexual
Coordenado da Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia MG
Coordenador em Andrologia do Centro de Referência da Saúde do Homem
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